la chambre des mots
quinta-feira, 24 de março de 2016
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
mais um ano inteiro passou diante de mim e eu nem sequer enxerguei um palmo à minha frente. a vida inteira nós vamos nos encontrar em situações que requerem muitos sacrifícios, e você vai se perguntar se aquilo vale a pena. mas quando as coisas realmente significam algo, você não vê como um sacrifício e essa pergunta não gira pela sua mente.
algumas pessoas ainda não entendem o sentido das coisas
mas se elas não entendem
é porque pra elas não tem sentido algum.
eu ainda acho engraçado que mesmo sendo um amor correspondido, a dor nunca vai embora. sempre vai haver um motivo que te faça chorar
até mesmo quando eu o vejo como algo lindo, meu olhos fazem chover
e dói, esse sentimento que cresce dentro de mim me traz dor. ´
é algo tão forte que às vezes eu sinto como se não fosse aguentar sentir tudo isso!
a gente vê tudo de um ângulo que deixa tudo parecendo complicado
mas a distância é realmente algo complicado. quando eu comecei com isso, alguém me disse "no momento em que você mais precisar, ele não vai estar aqui ao seu lado"
e eu falei, e daí?
e daí que é verdade.. existem certos momentos em que você precisa da presença daquela pessoa, do carinho, do abraço. e nada te satisfaria melhor do que aquilo
mas aquilo não tá aqui com você
aquilo tá há 1200 km de distância e você não pode fazer nada.
mas aquilo não pode ir embora de você
porque aquilo já se tornou parte de você, aquilo não quer ir embora
aquilo tem que ficar, e se ficar requer esperar mais dois anos nessa distância
eu não vejo como um sacrifício.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Caio Fernando Abreu
tudo o que ele escreve, leia-se: TUDO, é lindo.
Caio Fernando Abreu
se ele não tivesse escrito esse texto, seria eu.. nesse momento.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
acho engraçado, porque você passa meses convivendo com as pessoas e só depois se dá conta de que elas não são nada do que você imaginava, e você criou sentimentos que elas nem ao menos correspondem. nunca espere que os outros retribuam aquilo que você deu, nunca espere nada de ninguém.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
meu coração e minha mente, enfim, se encontram em uma calmaria imensurável.
acho que você me faz bem.. é, faz sim!
quarta-feira, 28 de julho de 2010
tudo o que ontem pra mim era tão simples, hoje se tornou inquieto e até irritante.
não sei o que fazer diante de tantos orgulhos feridos.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
eu precisava tanto escrever pra ver se aliviava um pouco a minha angústia! dessa vez não tem dor, entende? eu acho que só ficou a raiva e as coisas bem mal entendidas de ambos os lados..
domingo, 4 de julho de 2010
e como diz uma amiga, sentimento é um baguio doido mesmo!!!
segunda-feira, 28 de junho de 2010
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
arrependimento puro.
sofrimento amargo que desce pela garganta
mas eu só sinto o gosto azedo da lembrança
o doce saber da nostalgia.
saber que já esteve nesses braços
que os nossos lábios já se encontraram
em alguns desses dias quentes.
e pensar que eu ainda poderia tê-lo
afagar o seu rosto
ler seus pensamentos
me derreter a cada gesto
e carinho.
me encantar cada vez mais com seus olhos
verde oliva.
porém, tudo vira pó.
e só ficaram as suas pegadas
pesadas
sobre o meu chão de mágoas e arrependimentos frios.
e o que me resta agora
são sobras de um sentimento
mal sentido
de noites mal dormidas
do meu pretobranco-descolorido
e lembranças presas a um coração.
triste é o fim.
mas mais triste ainda é saber que tudo
teve um desenvolvimento lindo,
e que em um piscar de olhos eu destrui tudo
eu mesma acabei com toda a sua e a minha felicidade.
e pra que?
nem mesmo eu sei
nem mesmo eu sei
que tudo aquilo não passou de um sonho
lindo fruto da minha imaginação,
você bem que podia voltar outra vez ~
domingo, 8 de novembro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
e de repente, todos gritam à minha volta me pedindo pra voltar e não percorrer esse caminho. mas é o meu caminho, e eu o quero. eu não quero desistir de seguir em frente, quero continuar e tentar e tentar e tentar e tentar.. até não mais poder tentar. mesmo que eu gire em círculos, não vou parar. quero seguir essa trilha porque eu sei que no final do arco-íris tem um pote de ouro. e de baixo desse ouro todo eu encontrarei você com esses olhinhos verdes brilhando ao ver que fui eu, fui eu quem encontrou o pote. você não consegue esconder a alegria que sente ao me ver. eu sei que por trás desse orgulho ferido existe aquele sentimento que nós construímos juntos. você não me esqueceu, só tem medo que eu volte e faça tudo de novo. que eu jogue o cristal que é o nosso amor no chão, e ele espatife todo, e aí você vai sangrar, e aí eu vou sangrar, e o nosso cristal.. ah, o nosso pobre cristalzinho não vai poder se tornar prata ou ouro, ele vai ser um pobre cristalzinho quebrado a vida toda. mas não! eu já juntei seus caquinhos e tá tudo aqui, meu amor. e agora é diferente, eu te juro, eu te prometo, eu te mostro que tudo isso vai brilhar como nunca brilhou antes, isso tudo vai crescer de um jeito na gente que nem eu acreditarei. e vai ser tão lindo, tão lindo que nossos corações vão manter o sorriso por toda a nossa eternidade ~
sábado, 3 de janeiro de 2009
tudo bem então! se você quer deixar tudo por baixo dos panos mais uma vez.. a escolha é sua.
só não me culpe por ter desaparecido assim da sua vida, ou por ter jogado todas as suas coisas pela janela.
por favor, não fique pensando que quando eu lhe disse que cabíamos perfeitamente um no outro, eu estava mentindo.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
mas eu sai do padrão, mais uma vez. me perdoe! eu não tenho culpa.
é toda essa confusão dentro de mim.. e essa dúvida imensurável!
eu queria poder fugir da minha cabeça agora, e ir pro seu abraço quentinho. me sinto tão bem dentro dele.
é como não poder medir mais a quantidade de sentimentos misturados e confusos.
é como querer sair de um labirinto..
mas eu não encontro o caminho certo.
bem, de novo, eu só queria te abraçar agora.
mas eu não posso.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Canção de Amor da Jovem Louca
Sylvia Plath Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro
Ergo as pálpebras e tudo volta a renascer
(Acho que te criei no interior da minha mente)
Saem valsando as estrelas, vermelhas e azuis,
Entra a galope a arbitrária escuridão:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
Enfeitiçaste-me, em sonhos, para a cama,
Cantaste-me para a loucura; beijaste-me para a insanidade.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Tomba Deus das alturas; abranda-se o fogo do inferno:
Retiram-se os serafins e os homens de Satã:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
Imaginei que voltarias como prometeste
Envelheço, porém, e esqueço-me do teu nome.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Deveria, em teu lugar, ter amado um falcão
Pelo menos, com a primavera, retornam com estrondo
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro:
(Acho que te criei no interior de minha mente.)
domingo, 28 de setembro de 2008
IV
Se eu disser que vi um pássaro
Sobre o teu sexo, deverias crer?
E se não for verdade, em nada mudará o Universo.
Se eu disser que o desejo é Eternidade
Porque o instante arde interminável
Deverias crer? E se não for verdade
Tantos o disseram que talvez possa ser.
No desejo nos vêm sofomanias, adornos
Impudência, pejo. E agora digo que há um pássaro
Voando sobre o Tejo. Por que não posso
Pontilhar de inocência e poesia
Ossos, sangue, carne, o agora
E tudo isso em nós que se fará disforme?
Do desejo - Hilda Hilst 1992
terça-feira, 23 de setembro de 2008
I
Porque há desejo em mim, é tudo cintilância.
Antes, o cotidiano era um pensar alturas
Buscando Aquele Outro decantado
Surdo à minha humana ladradura.
Visgo e suor, pois nunca se faziam.
Hoje, de carne e osso, laborioso, lascivo
Tomas-me o corpo. E que descanso me dás
Depois das lidas. Sonhei penhascos
Quando havia o jardim aqui ao lado.
Pensei subidas onde não havia rastros.
Extasiada, fodo contigo
Ao invés de ganir diante do Nada.
(Do Desejo - Hilda Hilst 1992)
é só um trecho. ,)
sábado, 20 de setembro de 2008
há algum tempo que elas se escondem de mim. saem rindo com um certo deboche, um ar de superioridade.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Felicité, ao passar pelo Calvário, quis recomendar a Deus aquele que ela queria mais no mundo; rezou durante muito tempo, de pé, com o rosto banhado em lágrimas, os olhos voltados para as nuvens. A cidade dormia, os guardas passeavam; e a água caía continuadamente pelas aberturas da represa, com um barulho de torrente. Soavam duas horas."
Flaubert.
domingo, 13 de julho de 2008
domingo, 6 de julho de 2008
e os meus olhos não praguejaram. ,)
segunda-feira, 30 de junho de 2008
domingo, 29 de junho de 2008
das minhas paredes
domingo, 22 de junho de 2008
quinta-feira, 19 de junho de 2008
- vendo o tempo passar?
- não.. eu estava pensando nos sentimentos.
Ele se sentou, e começou:
- bem, você não acha que seria mais fácil se você despejasse tudo, largasse assim.. pela estrada?
- não! isso seria bem mais difícil. pense comigo; eu tenho que dar tempo ao tempo, porque abandonar a caixinha em que guardo todos eles em qualquer lugar do caminho, doeria muito mais. e talvez, depois de deixá-los tão repentinamente.. isso seria bruto demais, e minha alma se sentiria presa a um vazio que não é necessário existir..
- mas e se você completasse, de alguma forma, esse vazio?
- eu não vejo porque me preocupar com algo que não precisa nascer em mim.. eu não o cultivaria até plantarem sementes novas nele. o certo a fazer agora.. bem, eu não diria o certo, mas o que está me fazendo melhor.. é apenas o tempo, e a distância. me distanciar.. isso!
- dos sentimentos?
- sim, também.. de tudo. me isolar numa bolha!
- se isolar numa bolha? hahaha
- sim.. você já viu aquele filme em que o menino..
- já, já! continue o que estava dizendo.
- tudo bem.. não! eu não quero mais falar disso! eu prefiro ficar sentada aqui.. e sozinha. pensando..
eu peguei todas as "memórias de algum" e guardei em uma pasta. eu não preciso deletar. eu posso apenas armazenar por tudo ter me feito tão bem naqueles momentos. ,)
sexta-feira, 13 de junho de 2008
sexta-feira, 6 de junho de 2008
quinta-feira, 29 de maio de 2008
terça-feira, 27 de maio de 2008
Sonetos que não são
de Hilda Hilst
Aflição de ser eu e não ser outra.
Aflição de não ser, amor, aquela
Que muitas filhas te deu, casou donzela
E à noite se prepara e se adivinha
Objeto de amor, atenta e bela.
Aflição de não ser a grande ilha
Que te retém e não te desespera.
(A noite como fera se avizinha.)
Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel
Não saber se se ausenta ou se te espera.
Aflição de te amar, se te comove.
E sendo água, amor, querer ser terra.
( Roteiro do Silêncio(1959) - Sonetos que não são - I)
sábado, 24 de maio de 2008
Para uma avenca partindo - Caio Fernando Abreu
quinta-feira, 22 de maio de 2008
domingo, 18 de maio de 2008
desbotado.
não me importo mais com podridão ou com o mau cheiro. toda doçura do meu coração se desbotou e o vento frio roubou o seu lugar num pulo tão rápido que nem vi. e to achando bem melhor assim; engolir a solidão a seco, fumar todo o amor, deixar queimar. as coisas começaram a se desbotar, até o céu ficou cinza. daqui do meu buraco eu só sinto o meu próprio fedor, a minha podridão. eu só preciso do meu próprio nojo por esse mundo podre. me escondendo de tudo dentro da solidão. mesmo que tudo isso doa, eu não vou sangrar mais. não quero mais a tristeza machando os meus dias nas árvores que recortam o céu, e vejo daqui, você com metade de um coração desbotado. por favor, se não for mais fazer uso dele, devolva-me. antes cair de joelhos do que pular da janela~
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Sem rastro.
domingo, 11 de maio de 2008
Ainda não faz nem um dia que você não abraça meu coração e a carência já é tão grande que me sufoca, me agoniza!
Aquela tristeza toda voltou e já se alojou no canto esquerdo do meu peito com toda a sua amargura e dor. Vai me queimando por dentro, dilacera meu coração e me faz sangrar. Me suga o sangue como nunca fez antes.
Volta amor, e suga toda essa dor de dentro da minha alma.
terça-feira, 6 de maio de 2008
de flores e céus tão coloridos e doces.
e então, ele disse:
- primavera, tudo nasce.. verão vai passando.. outono tudo seca, e inverno.. as folhas caem.
acho que eu mereço mais do que num outono cinza todas as flores secarem,
e num vento frio de inverno cortante, caírem.
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"Esta é a hora de jogar uma garrafa em todos eles", pensei. Peguei uma garrafa e... enchi meu copo até a borda.
"...Não, é melhor ficar aqui sentado até o fim!", continuei a pensar. "Os senhores ficariam contentes se eu fosse embora. Por nada neste mundo! De propósito vou ficar aqui sentado e beber até o fim para mostrar-lhes que não dou a mínima importância aos senhores. Vou ficar aqui sentado e beber, porque isto aqui é um boteco e eu paguei para entrar. Vou ficar sentado e beber, porque para mim os senhores não passam de fantoches, fantoches que não existem. Vou ficar sentado e beber... e cantar, se eu quiser, é isso, senhores, e cantar, porque tenho esse direito... de cantar... hum".
Dostoiévski
segunda-feira, 7 de abril de 2008
terça-feira, 18 de março de 2008
que eu sinto bem.
agora o sentimento pode pulsar
ser firme
e correr entre essas veias.
(aí eu volto àquela cena em que um pergunta:)
- em que tá pensando?
- em beijar teus olhos e sorrisos, em te ter mais e mais..
e depois disso, ele ficaria quieto, me olhando..
olhando meus "olhos lindos"
e "cílios lindos"
e aí, seria minha vez:
- e você.. tá pensando em quê?
o silêncio tomaria nosso espaço mais uma vez.
ele olharia pra minha pintinha na bochecha.. diria que adora ela.
e beijaria meus olhos.. me fazendo sorrir.
e então beijaria meus sorrisos.
é, ele faria isso!
com todo o amor.
domingo, 16 de março de 2008
Que canto há de cantar o que perdura?
A sombra, o sonho, o labirinto, o caos
A vertigem de ser, a asa, o grito.
Que mitos, meu amor, entre os lençóis:
O que tu pensas gozo é tão finito
E o que pensas amor é muito mais.
Como cobrir-te de pássaros e plumas
E ao mesmo tempo te dizer adeus
Porque imperfeito és carne e perecível
E o que eu desejo é luz e imaterial.
Que canto há de cantar o indefinível?
O toque sem tocar, o olhar sem ver
A alma, amor, entrelaçada dos indescritíveis.
Como te amar, sem nunca merecer?
(Da Noite - 1992)
coisa mais linda.
terça-feira, 11 de março de 2008
sexta-feira, 7 de março de 2008
Fria e dura. E o coração me pedindo. Implorando. Gritando.
Mas eu não quero. Eu não quero largar tudo.
Eu não quero deixar.
O sentimento, sobrevoando milhares de corações.
E tu me chamando.
Eu não posso. Eu não posso com esse sentimento.
Com essa voz. Essa alma que sempre vem me roubar o coração.
E um dia vai embora.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
nos teus carinhos,
o toque tão suave,
suas mãos leves e perfeitas.
eu eternizei aquele momento,
as palavras,
o afeto..
o mundo poderia derrubar todo o seu peso sobre nós dois
que aqueles segundos não virariam pó.
"sou eu o seu paradeiro, em uns versos que eu escrevo
e depois rasgo."
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
e a vida? e aquela paixão toda, o que se fez dela?
o que foi do céu e das palavras tão doces, tão amáveis?
tão sentimento, tão coração.
a falta que faz o meu céu amor tocando o teu azul-mar é tremenda que mal posso suportar.
ficou só o sufoco, a angústia e a saudade.
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Anaïs Nin.
é um esforço ficar e ver tudo cair sobre mim.
carregar o peso da consciência sozinha, é difícil!
será que depois de tudo isso consigo levantar?
sábado, 16 de fevereiro de 2008
domingo, 10 de fevereiro de 2008
sábado, 9 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
aí, você mordia as minhas costas e eu falava "para!". você ria e me beijava.
- tarde bela, não?
- éé.
- em que tá pensando?
- em como essas cores são bonitas.
- hmmm..
- e você?
- que daqui a pouco elas não serão mais tão bonitas assim.
- é?
- você não se importa, né?
- na realidade, não muito.
- imaginei.
- por que você pensa tanto nisso?
- eu não penso tanto! só não entendo como você pode não perceber..
- é claro que eu percebo! mas eu procuro não me importar..
- então nem se esforçe mais.
e só pensava naquelas tardes e cores tão bonitas. no teu beijo, diferente. nas caras que você fazia. como tudo isso iria acabar.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Hilda Hilst.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Hilda Hilst.
sábado, 26 de janeiro de 2008
(?)
talvez eu pudesse ajeitar as coisas.
e tudo ficaria mais.. claro
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
.
para! ninguém aqui precisa fingir, muito menos se esconder.
aah, talvez tudo que eu precise seja só respirar um pouco.
domingo, 13 de janeiro de 2008
é o que o tempo leva.
- por tudo o que eu já tinha superado, é? e pelas lembranças que você insiste.. aliás, por que diabos você insiste nisso?
- porque você é como um furacão.
- é, é estranho ficar em silêncio quando tudo o que eu quero fazer é soltar tudo.
- gritar e espernear feito uma criança mimada?
- é, é que o tempo já não tá me fazendo efeito. é que a distância não me sufoca mais, entende?
- entendo. é que tudo o que tu sentia, o vento levou.
- e o que eu sinto é novo, muito novo. como um dia tudo isso foi.
- é que tudo um dia, fica velho, e a gente esquece.
- mas como a gente pode simplesmente esquecer uma coisa tão..
- tão nada, tão nada!
- você é que nunca esqueceu.
- eu ainda queria entender, pelos fatos, por que tu deixou as coisas tão jogadas!
sábado, 12 de janeiro de 2008
teu silêncio junto ao meu.
Nada. Não quero nada. Só quero teu silêncio junto ao meu. Quero as palavras ocultas. Quero-as escondidas, dentro de ti. Isso, assim. Melhor. Desse jeito não dói o coração. Mas as palavras, aquelas que sempre surgiram de dentro de mim e ti. Confesso que gostava, é do outro jeito. Gostava. Pois agora desgosto, assim, sem nem um porquê.