quinta-feira, 29 de maio de 2008

caio. meus dedos entorpecidos tateiam o chão gelado e úmido. a solidão vagueia entre quadros tortos. dizem que dá azar! a arte pelo todo. em paredes frias. o gato preto rodeia flores de plástico. derrubando tudo. destruidor! não precisa ir assim, com tanta sede ao pote. uma queda feia e brusca para a realidade! e esse som irritante. deixe de ser tão preguiçoso e abre teus olhos. agora, deitado no chão, me olha com seu olhar sonso. as patinhas abrindo e fechando... lenta mente. um espasmo e sua pupíla dilata. muda de posição e fica atento. todos os sentidos aguçados. por que esse olhar tão triste, Frida?

Um comentário:

carolina disse...

me lembra uma coisinha que tenho aqui em casa.
um doce, flor! ;*