quarta-feira, 28 de julho de 2010

acho que depois de tantos ganhos e tantas perdas, eu sinto medo de me entregar. porque mesmo com tantos vestígios ou até provas concretas de que isso é certo, o meu coração não quer desarmar. acho que nos momentos em que você me abraça ou me beija eu não consigo me render, e o que há dentro de mim é apenas uma barreira sólida. e é difícil eu deixar todo o meu orgulho e toda a minha armadura no chão por você!
tudo o que ontem pra mim era tão simples, hoje se tornou inquieto e até irritante.
não sei o que fazer diante de tantos orgulhos feridos.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

meu coração hoje está totalmente desapegado. eu me sinto melhor assim, mas é como se tivesse um buraco dentro de mim. como se tivessem enfiado a mão e arrancado algo. e talvez fosse a parte boa que havia em mim. o pouco da bondade, do romantismo, ou qualquer outra coisa meiga que fizesse parte do meu ser. não venha cuspir na minha cara e gritar comigo, dizendo que eu sempre fui assim, que sou má, não tenho pena dos outros bla bla bla.. que isso nunca vai mudar, que EU nunca vou mudar! isso pode até ser verdade de vez em quando, mas eu não concordo! sou apenas inconstante. o pássaro que mora em mim não pode ser preso jamais! a minha liberdade não pode se prender a nada ou a ninguém durante muito tempo. eu preciso me distanciar de tudo o que me irrita ou enoja. porque só assim eu fico em paz!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

tá difícil não pensar com esse turbilhão de coisas acontecendo na minha vida, não todas ao mesmo tempo, mas uma atrás da outra. quando creio que a calmaria vai chegar, acontece mais uma pra destruir a minha paz! é incrível como os sentimentos demoram pra se tornar pássaros libertos e voarem mundo afora. eu não me lembrava dessa agonia toda, das palavras entaladas prontas pra serem vomitadas. cadê a coragem nessas horas? o homem se torna um covarde diante os seus sentimentos mais obscuros, o orgulho ferido e um outro pronto pra ser ferido.. eu sempre fui de dar pra trás em certas coisas, fazer um roteiro todo, elaborar as falas, criar as cenas, ver o filme, e não é que a gente sempre acredita que vai ser igual? e quando chega a hora da estréia as mãos tremem, o suor frio, as pernas bambas e a maldita da coragem te fode mais uma vez!! aquela vontade de gorfar palavras entaladas fica maior e tão mais ansiosa que te atropela e você acaba falando coisas sem sentido e que nem estavam no script.


eu precisava tanto escrever pra ver se aliviava um pouco a minha angústia! dessa vez não tem dor, entende? eu acho que só ficou a raiva e as coisas bem mal entendidas de ambos os lados..

domingo, 4 de julho de 2010

é engraçado como pela primeira vez eu não consigo achar um encaixe perfeito, uma frase ou mesmo uma palavra que caiba em mim. eu tirei tudo do eixo, a inclinação já não é mais perfeita. e agora eu tenho que aguentar essas vozes azucrinando a minha mente! eu não quero mais ouvir, não quero mais pensar.. preciso deixar a minha mente livre e voar.


e como diz uma amiga, sentimento é um baguio doido mesmo!!!