domingo, 6 de julho de 2008

a noite de ontem foi estranhamente enbranquecida por uma névoa. eu não sei onde foram parar as estrelas naquele momento, eu só via a fumaça branca. mas sabe o que foi mais estranho que isso? encontrar outra alma. eu jurava pra mim mesma que quando a visse, seria como se milhões de agulhas infiltrassem em meus olhos, e eles queimariam. mas eu não o senti. não negarei que meu coração quis saltar pra fora. mas não me doeu. não me fez entorpecer os passos. eu continuei seguindo, e então ela veio me tocar os dedos. eu evitei. evitei que ela me olhasse, e que me roubasse a alegria de sorrir outra vez.
e os meus olhos não praguejaram. ,)

Um comentário:

celso barreto disse...

só para confirmar:
gosto muito da tua escrita
parabéns

=*